As transformações que sofrem os anfíbios exemplificam o que aconteceu entre 400 e 350 milhões de anos atrás. Nessa época, alguns peixes, chamados crossopterígios, conseguiram sobreviver fora d'água e tiveram descendentes capazes de levar uma vida independente do ambiente aquático. | |
Os ancestrais dos anfíbios foram, então, os peixes chamados crossopterígios. Esses peixes primitivos só conseguiram sobreviver porque possuíam órgãos semelhantes aos pulmões que absorviam o oxigênio do ar. Nos peixes, as brânquias é que são próprias para respirar na água. Os descendentes dos crossopterígios também possuíam barbatanas, um pouco parecidas com patas, que permitiam que eles se arrastassem entre as poças no solo dos rios e lagos que secavam na estiagem. | |
Alguns desses peixes ainda vivem em pântanos, charcos e regiões que alagam ou secam periodicamente, na África (Protopterus), na Austrália (Neoceratodus) e na América do Sul (Lepidosiren).
Os parentes da pirambóia amazonenseÉ na Amazônia, que ainda se encontra o famoso peixe Lepidosiren paradoxa. Seu segundo nome siginifica em português “paradoxo” ou “contradição”, porque não se sabia na época se o Lepidosiren paradoxa deveria ser classificado como anfíbio ou como peixe. Acabou sendo considerado peixe. O nome indígena desse peixe, “pirambóia”, também registra a distinção entre classes de animais, no caso dos peixes e dos ofídios, pois a tradução de seu nome é “peixe-cobra”.
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