sábado, 11 de dezembro de 2010

Quem descer...

Anfíbio é uma palavra grega que quer dizer “duas vidas”: amphi = duas e bios = vidas.

Os cientistas usam esse nome para classificar os animais que apresentam, durante sua existência, uma transformação em seu corpo que os torna capazes de viver em dois tipos de ambiente: a água e a terra. Diz-se que esses bichos realizam uma metamorfose.

A metamorfose dos anfíbios

Na primeira fase de suas vidas, sapos, rãs, pererecas e salamandras saem dos ovos e levam um vida semelhante à dos peixes, respirando e se alimentando na água.

Quando ficam adultos, a maioria dos anfíbios está apta à vida na terra, onde encontra alimentos. Algumas poucas espécies, apesar da capacidade de adaptar-se ao ambiente terrestre ser superior à dos peixes, vivem estritamente no ambiente aquático a exemplo das salamandras do gênero Necturus e Siren outras espécies como as do gênero Rana da ordem dos Anuros sempre vive perto da água, na beira dos charcos e brejos.

A metamorfose dos anfíbios dura mais ou menos 11 semanas – suas fases de vida são o nascimento ou eclosão que corresponde a transformação de ovo em embrião; a fase aquática, quando a forma do seu corpo é semelhante a dos peixes com cauda e nadadeiras; e o início da vida terrestre quando são plenamente capazes de se locomover fora d’água.

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As transformações que sofrem os anfíbios exemplificam o que aconteceu entre 400 e 350 milhões de anos atrás. Nessa época, alguns peixes, chamados crossopterígios, conseguiram sobreviver fora d'água e tiveram descendentes capazes de levar uma vida independente do ambiente aquático.

Peixes ancestrais da turma do brejo

Os ancestrais dos anfíbios foram, então, os peixes chamados crossopterígios. Esses peixes primitivos só conseguiram sobreviver porque possuíam órgãos semelhantes aos pulmões que absorviam o oxigênio do ar. Nos peixes, as brânquias é que são próprias para respirar na água.

Os descendentes dos crossopterígios também possuíam barbatanas, um pouco parecidas com patas, que permitiam que eles se arrastassem entre as poças no solo dos rios e lagos que secavam na estiagem.

Anfíbio primitivo - Ictiostega

Peixe primitivo - Celacanto

Alguns desses peixes ainda vivem em pântanos, charcos e regiões que alagam ou secam periodicamente, na África (Protopterus), na Austrália (Neoceratodus) e na América do Sul (Lepidosiren).

Os parentes da pirambóia amazonense
É na Amazônia, que ainda se encontra o famoso peixe Lepidosiren paradoxa. Seu segundo nome siginifica em português “paradoxo” ou “contradição”, porque não se sabia na época se o Lepidosiren paradoxa deveria ser classificado como anfíbio ou como peixe. Acabou sendo considerado peixe. O nome indígena desse peixe, “pirambóia”, também registra a distinção entre classes de animais, no caso dos peixes e dos ofídios, pois a tradução de seu nome é “peixe-cobra”.


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